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Estratégia de campanha é tema de mesa de abertura da Semana de Publicidade e Propaganda da UFC

  • Foto do escritor: Lóren Souza
    Lóren Souza
  • 13 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de mai. de 2023

Primeiro dia contou com presença de pesquisadora de regulação eleitoral e publicitários das campanhas de Elmano de Freitas e Roberto Cláudio

Por Lóren Souza*

A imagem mostra os quatro participantes da mesa de abertura. Da esquerda para a direita: Glícia Pontes, Gabriella Bezerra, Rodrigo Lima, Renato Ribeiro
Imagem: Guilherme Siqueira/PETCom
O uso das redes e as estratégias de campanha foram os destaques da mesa de abertura da IX Semana de Publicidade e Propaganda, que contou com a participação da pesquisadora e professora Gabriella Bezerra e dos publicitários Renato Ribeiro e Rodrigo Lima. O encontro foi realizado nesta terça-feira, 1° de novembro, no auditório do curso de Geografia, no campus do Pici, e foi mediado por Glícia Pontes, professora do curso de Publicidade e Propaganda. Os convidados trouxeram perspectivas das eleições a partir de suas áreas de atuação e participação.

Renato Ribeiro, pesquisador e coordenador da campanha do governador eleito, Elmano de Freitas (PT-CE), apresentou a atual importância das redes sociais e os usos que se faz de cada plataforma nas campanhas eleitorais. O publicitário apontou diferenças entre as redes sociais a partir dos públicos predominantes em cada uma e as formas de acesso mais comuns entre os usuários. O levantamento sobre o perfil dos públicos nas redes é identificado a partir dos relatórios de usuários das próprias redes sociais e a atuação coerente em cada plataforma permite mais eficácias nos resultados. Para Renato, isso significa “estabelecer estratégias de campanha baseadas em dados''.

Os formatos de conteúdo distribuídos nas redes sociais são diferentes para cada plataforma, complementa Rodrigo Lima, um dos diretores de arte que atuaram na campanha do candidato a governador Roberto Claúdio. “Cada conteúdo é pensado de forma diferente para atingir um público segmentado", destacou.

Lima também aponta que é importante entender o contexto do local e do público para que erros estratégicos na campanha não sejam cometidos. Para ele, o uso que foi feito das cores verde e amarelo na campanha do candidato, é um desses equívocos, por ser considerado uma aproximação a Bolsonaro, candidato com baixa popularidade no Ceará.

Gabriella Bezerra introduziu as transformações políticas e eleitorais vigentes no Brasil e apontou um dos principais agentes para isso, as fakes news. Para ela, esse fator é causador da deturpação da campanha política e uma ameaça ao processo democrático que vem ocorrendo desde 2018 e as fortes atuações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Alexandre de Morais foram no sentido de responder ao cenário único da competição atual.

Além disso, a pesquisadora explicou o funcionamento do modelo de governança eleitoral brasileiro. A justiça eleitoral brasileira tem um formato singular e é marcada pela atuação híbrida entre o Poder Executivo e o Poder Judiciário e pela interseção entre STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A justiça eleitoral, ainda, possui as funções de elaboração, execução e análise da adjudicação.

Ao final da mesa, os convidados responderam perguntas dos estudantes sobre uso e alcance de determinadas plataformas, a atuação de entidades como STF, TSE e Polícia Federal Rodoviária e formas de dialogar com diferentes públicos.

*Lóren Souza é aluna de Jornalismo e bolsista do PetCom.

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